Foi na primavera de 2008 que o "Barbosa, como é conhecido o Adelino, se juntou a esta grande família.
2008 viria a ser um ano de uma grande crise financeira mas também o ano em que foi criada a Bitcoin (que o Barbosa infelizmente não se lembou de comprar). Depois de muitos muitos anos no poder, foi também em 2008 que Fidel Castro, por motivos de saúde, renunciou ao poder (transferindo-o para o seu irmão).
Já em 2008 o Barbosa andava de preto, se porque era marxista-leninista, se por ser fã de Metallica ou se simplesmente estava triste porque o Benfica ficou em 4º lugar não sabemos... nem temos nada que saber.
Recordando um pouco o seu trajeto, estivemos à conversa com o Barbosa numa pequena entrevista.
Como chegou à MFMartins?
Tinha acabado de regressar a Portugal e foi através de um anúncio no centro de emprego de Vila Nova de Gaia.
Como é trabalhar há tanto tempo aqui?
Desde o início que sempre foi muito fácil.
A pessoa com a qual tinha contacto mais directo no trabalho sempre me ajudou e por isso adaptei-me rapidamente
E imaginava que ia trabalhar aqui tanto tempo?
No início acho que nunca se pensa muito nisso. Mas com o passar do tempo fui-me apercebendo que era algo que gostava de fazer e que com a possibilidade de fazer outras coisas dentro da empresa, poderia realmente ser um trabalho para muitos anos.
Sempre desempenhou as mesmas funções?
Não, nos primeiros anos estava no armazém. Fazia a recepção e conferência das mercadorias o que me ajudou bastante a conhecer os diferentes tipos de artigos que a empresa comercializa.
Depois pouco a pouco fui passando para o departamento de compras, que é onde actualmente me encontro.
Quais as maiores mudanças que presenciou?
O crescimento da empresa sem dúvida.
Quando entrei para empresa os funcionários seriam mais ou menos metade dos actuais, apenas tínhamos um Kardex, agora são 3.
O tratamento das encomendas actualmente é muito mais rápido e ainda o facto da empresa estar cada vez mais presente fora de Portugal.
Qual o momento mais marcante para si na MFMartins nestes anos todos?
Alguns marcantes, como o falecimento de um colega de trabalho.
Outros que recuperaram de doenças graves, colegas que passaram e ainda vamos mantendo contacto.